Vacinômetro - Prefeitura Municipal de Imbé/RS  

SOBRE AS VACINAS

O Brasil tem, hoje, duas vacinas em produção e circulação: a CoronaVac, produzida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, que fica em São Paulo; e a AstraZeneca/Oxford, desenvolvida pelas farmacêutica e universidades britânicas, e fabricada por aqui pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, no Rio de Janeiro.

As duas já foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, e estão sendo aplicadas pelo país. Segundo as autoridades em saúde, não é possível escolher qual tomar.

As duas vacinas distribuídas por aqui passaram por processos semelhantes antes da distribuição. Primeiro, os laboratórios responsáveis receberam as doses importadas e, agora, já começaram produção interna com matéria-prima de fora. O próximo passo é produzir tudo aqui. Mas há algumas diferenças técnicas entre elas.


CoronaVac

Produção: a CoronaVac é produzida com o vírus inativo. Ela usa todo o vírus para gerar os anticorpos necessários. Isso pode indicar uma eficácia geral menor, mas tem apresentado respostas melhores na prevenção contra as diferentes variantes. Os insumos vindos da China passam por revisão de documentação, testes de qualidade, envase e rotulagem. Todo o processo dura 20 dias e cada litro rende cerca de 1.600 doses. O Butantan trabalha para produção dos insumos internamente, na sua fábrica localizada em São Paulo.

Doses e intervalo entre aplicações: a fabricante informa a necessidade de aplicação de duas doses para atingir a eficácia indicada. O intervalo indicado entre a primeira e a segunda aplicação, que constará no cartão de vacinação entregue no ato da imunização, deve ser entre 20 a 28 dias.

Eficácia: 50,38% de eficácia geral.


AstraZeneca/Oxford

Produção: a vacina da AstraZeneca/Oxford usa a tecnologia conhecida como vetor viral não replicante. Ela utiliza um "vírus vivo", como um adenovírus, que não tem capacidade de se replicar no organismo humano ou prejudicar a saúde. Os insumos também vindos da China passam por revisão de documentação, processo de descongelamento e diluição em estabilizadores, envase, testes de qualidade e inspeção e rotulagem. O processo dura por volta de quatro semanas e cada litro rende cerca de 31.000 doses. A Fiocruz pretende completar toda a cadeia no Rio de Janeiro a partir de agosto.

Doses e intervalo entre aplicações: assim como a CoronaVac, a vacina da AstraZecena/Oxford necessita de duas aplicações para atingir a eficácia indicada. O intervalo indicado entre a primeira e a segunda aplicação, que constará no cartão de vacinação entregue no ato da imunização, deve ser de três meses.

Eficácia: 82,4% após a segunda dose, segundo a Fiocruz

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